29 de mai. de 2018

Dia das Mães com os Arautos


Um Dia das Mães muito especial
Com teatro, música e rosas,
participantes do Projeto Futuro e Vida
dos Arautos do Evangelho de Fortaleza
rendem homenagens às mães.



Uma belíssima homenagem, ofereceram os jovens do projeto Futuro e Vida dos Arautos, às mães que foram à Casa São José, Sede dos Arautos em Fortaleza, neste último domingo, 27 de maio. A festividade foi introduzida por uma breve exposição sobre o primoroso papel de uma mãe na criação e proteção; educação e formação católica dos filhos.

Logo depois, uma encenação teatral produzida pelos participantes do Projeto Futuro e Vida prendeu a atenção de todos os presentes. O atraente cenário, o variado colorido dos trajes, a seriedade e a alegria próprias de cada um dos personagens empolgaram a todos que assistiram àquela peça em homenagem às mães.

  





Ao término da apresentação os pequenos “artistas”, com rosas nas mãos, deixaram o palco e saíram à procura de suas respectivas mães a fim de presenteá-las, recebendo das mesmas um abraço terno e afetuoso que somente elas sabem proporcionar.










Os jovens Arautos, com seus instrumentos, ainda animaram a liturgia da Santa Missa celebrada em seguida, encerrando aquele dia festejado de modo muito especial.


19 de mai. de 2018

Dr. Plinio comenta a Oração da Restauração


A Oração da Restauração bem pode
chamar-se 
a "oração da confiança filial"
Prof. Plinio Corrêa de Oliveira
A Oração da Restauração

Muitos já teremos sentido em nosso interior, envolto nos acentos do arrependimento, um carinhoso e materno afago da graça a nos prometer que um dia voltaremos a trajar, purificada de suas manchas, a “alvíssima túnica” da inocência recebida com o Sacramento do Batismo. É esse sentimento feito de certeza e esperança que levou Dr. Plinio a compor, em 1967, a “Oração da Restauração”, cujo significado mais profundo ele nos explica nos comentários transcritos nestas páginas.

No Antigo Testamento — tanto quanto me lembre isso não ocorre no Novo — encontramos preces nas quais o orante dirige perguntas a Deus. Por exemplo: “Senhor, por que dormis?”, e outras interrogações análogas que esperam uma resposta do Criador.

De passagem, é interessante notar que as súplicas presentes nas páginas do Antigo como nas do Novo Testamento são inspiradas pelo Divino Espírito Santo, ou ensinadas diretamente por Nosso Senhor Jesus Cristo. São diferentes de uma prece privada, como esta que agora passo a comentar.

A pergunta-chave

A Oração da Restauração contém uma indagação, que é o ponto chave dela: “Não tendes também Vós , Senhora, saudades deste tempo?”

É a impetração de um pecador que se encontra no início ou na plenitude de um processo de arrependimento, e por isso se lembra com nostalgia do tempo em que ele era bom. E se recorda do convívio espiritual que tinha com Nossa Senhora, através da graça. Essa lembrança o enche de contrição e de saudades, pois ele quereria reviver aquela felicidade matutina do começo de sua vida, e que depois não teve igual.

Argumento do faltoso em seu favor

Então ele deseja dar a Maria Santíssima um argumento que A leve a atender seu pedido. Porque, precisamente por ser pecador, sente a insuficiência de seus próprios meios. Sozinho, nada obtém, e só alcançará algo se os seus argumentos forem aceitos. Então, com ânimo redobrado, parte à procura de uma razão para apresentar, e diz a Nossa Senhora: “Se eu, que sou filho, tenho saudades de Vós, quanto mais Vós, que sois Mãe, deverieis ter saudades de mim!”

É a essência da oração.

E tão grande é a certeza da reciprocidade de sentimentos, que o suplicante não espera resposta. Como se Nossa Senhora lhe tivesse dito: “Sim, meu filho, tenho saudades de ti”, ele tira a conclusão: “Vinde, pois, minha Mãe, e por amor ao que desabrochava em mim, restaurai-me!”

Quer dizer, “por amor ao bem que ia surgindo em mim (está subentendido: ‘que eu sufoquei’), restaurai-me.”

“Recomponde em mim o amor a Vós”. Significa que ele não sente tanto quanto deveria o amor a Nossa Senhora, merecedora de maior devoção sua. Então pede-Lhe recomponha na sua alma esse amor, como conse­qüência das saudades que Ela, por sua vez, tem dele: “Se Vós, minha Mãe, lembrais de mim, restaurai-me!”

“Dai-me aquilo que perdi…”

“E fazei de mim a plena realização daquele filho sem mancha que eu teria sido, se não fosse tanta miséria”.

Ou seja: “Eu era um filho que Vós amáveis inteiramente, pois não tinha manchas. Nesse tempo, estabelecia convosco um convívio amado por mim e por Vós. Entretanto, agora apresento essas nódoas. Vós não podeis desejar tal relacionamento com esse homem manchado. Então, tirai-me as máculas! Se tendes de fato saudades de mim, compadecei-vos e dai-me aquilo que eu perdi!” Esse é o pensamento contido na oração.

Nossa Senhora da Confiança
Trata-se, portanto, de uma prece estruturada com lógica, embora não o pareça à primeira vista, devido ao intenso sentimento que a repassa. Mas este e a lógica não se excluem. O reto sentimento é o fruto da lógica. E a oração de tal maneira é confiante que, depois disso, não faz insistência. Termina dando ao pecador a tranqüila certeza de que será atendido.

Oração da confiança filial

Ela pode chamar-se a “oração da confiança filial”. E acontece que, quanto mais uma prece incute confiança, tanto mais ela tem condições de ser ouvida pelo Céu. E o pecador, de si, não tem nenhum título para ser acolhido. Porém, se confia, apesar dos seus pecados, sua atitude adquire mérito, pois é duro confiar quando se ofendeu a Deus. Esse ato difícil o faltoso realiza. E assim, essa oração não é a do pecador que se arrependeu e se converteu, mas daquele que se sabe um pulha, um nada, sem nenhuma qualidade que agrade a Nossa Senhora, senão sua confiança.

Diz ele a Maria Santíssima: “Vós me favorecestes e me amastes tanto outrora — e aí entra o lado bem brasileiro da oração —, não tendes saudades desse tempo? Minha Mãe, se tenho saudades, será que Vós não tendes também?”

Imagine-se uma mãe que expulsou seu filho de casa, por grave e justo motivo. Certo dia, andando pela rua, ela se encontra com o rapaz. Procura manter uma fisionomia severa, condigna com a situação imposta pelos fatos. Contudo, se o filho lhe disser: “Mamãe, mereci ser expulso, mas que saudades tenho de vossa casa!”, qual será o efeito disso no coração materno?

Por mais que ela deseje manter a cara amarrada e séria, a misericórdia fala mais alto e a inclina para a clemência. A fim de que esse movimento seja completo, o filho pergunta: “Será que vós, vendo minhas saudades, não tendes também saudades do meu afeto?” Isso é muito psicológico e cogente. É a súplica esperançada do desesperado.

Triste situação do que retorna ao pecado

Para se compreender o que caracteriza essa oração, devemos considerar que o mundo de hoje naufragou num tal abismo de relaxamento moral que bem poucos são os que ingressam no nosso movimento sem nunca ter cometido um pecado grave. A maioria são dos que se converteram, abandonaram os maus hábitos e abraçaram as vias da virtude. Depois, infelizmente, pode suceder que algum recaia no pecado. Então, é uma miséria que se soma a outra. Na linguagem acerba e veraz de São Pedro, “o cão volta ao seu vômito”. Quer dizer, o indivíduo vomitou o pecado, mas, ao recair, procura alimentar-se do que lançou fora de si, à semelhança do procedimento de alguns cachorros.

Segundo o Evangelho, Nosso Senhor fala de um homem infestado pelo espírito maligno. Ele foi exorcizado, expulso o demônio que o atormentava, e sua alma se tornou como uma casa limpa.

Entretanto, da narração se pode deduzir que ele pecou de novo, e sua casa, ou seja, sua alma, ficou ainda mais infestada que antes, atormentada por vários demônios. Nosso Senhor fala em sete, mas sabe-se que este é um número simbólico. Na realidade, sobreveio uma falange de espíritos imundos para povoarem a alma daquele que tinha sido exorcizado.

Mas, a oração apelando para a misericórdia de Nossa Senhora obtém a segunda desinfestação, que é definitiva.

Gancho que liberta o pecador do pecado

Então, a Oração da Restauração é composta tendo em vista essas verdades. É a prece de uma alma outrora possuidora de grande inocência, perdida por causa do pecado. Tendo se afastado de Nossa Senhora, ela se volta para a Santíssima Virgem e Lhe diz: “Ai, que saudades!”. E apesar do seu pecado, ela — a devedora! — cobra da Mãe de Deus a reciprocidade: “Tenho saudades. Não é natural que Vós tenhais também?!” Essa pergunta, dirigida a uma mãe, produz o resultado que conhecemos.

Forma-se, assim, uma espécie de gancho no qual o pecador se agarra e sobe. É uma súplica muito adequada para uma época como a nossa, onde as ofensas a Deus são superabundantes, terríveis, e as infestações, medonhas. E para qualquer homem que alguma vez amou Nossa Senhora, essa prece ficará bem em seus lábios.

Se, porventura, alguém declarasse: “Mas, Dr. Plinio, nunca amei Nossa Senhora”, eu lhe recomendaria que dissesse à Virgem Bendita: “Minha Mãe, quem vos amou, pode rezar a Oração da Restauração. Muito pior é a situação em que me encontro, pois nunca vos amei, e não posso sequer dirigir-vos essa súplica. Hoje, porém, compreendo quão lastimável é o estado de um homem que nunca vos teve por Mãe. Não posso perguntar se tendes saudades de mim, porque nunca fui vosso! Mas, se tendes pena de quem foi vosso, quanto mais não deveis ter de quem nunca o foi?!
“Vendo minha situação, ó Mãe, não vos compadeceis? Vinde e salvai-me!”

Essa seria a Oração da Instauração que eu ensinaria a um filho nessas condições.

Plinio Corrêa de Oliveira
Revista Dr Plinio 82 – Janeiro de 2005

16 de mai. de 2018

Rainha de todas as mães


Eis aí tua Mãe.
(Jo 19, 27)
No 101º aniversário das Aparições em Fátima,
os Arautos do Evangelho homenagearam a Mãe de Deus
com coroação da Imagem de Maria Santíssima
em Missa celebrada na Catedral de Fortaleza.

Há quase duas décadas os Arautos do Evangelho animam a Liturgia
nos segundos domingos do mês na Catedral Metropolitana de Fortaleza 


O segundo domingo de cada mês marca a presença dos Arautos do Evangelho na Catedral Metropolitana de Fortaleza. Especialmente, neste dia 13, ocorreu a feliz coincidência de duas importantes comemorações festejadas pelos católicos do mundo inteiro.

Os fiéis presentes à Missa de meio-dia entoaram com o Coral de Cooperadores dos Arautos o hino a Treze de Maio, acolhendo na procissão de entrada a Imagem Peregrina do Imaculado Coração de Maria juntamente com o celebrante Pe. Clairton Alexandrino.


Antes de iniciar a Santa Missa, uma mãe entre tantas, presentes na imensidão da Catedral lotada de fiéis, foi escolhida para homenagear a Rainha de todas as mães. Mais tarde, disse esta mãe, emocionada: - Eu perdi meus dois filhos e precisava muito desta consolação!







13 de mai. de 2018

A Oração da Restauração


Ó minha Mãe Santíssima,
recomponde em mim o amor a Vós!
A Oração da Restauração contém uma indagação,
que é o ponto chave dela:
“Não tendes também Vós , Senhora,
saudades deste tempo?”


É a impetração de um pecador que se encontra no início ou na plenitude de um processo de arrependimento, e por isso se lembra com nostalgia do tempo em que ele era bom. 
E se recorda do convívio espiritual que tinha com Nossa Senhora, através da graça. 
Essa lembrança o enche de contrição e de saudades, pois ele quereria reviver aquela felicidade matutina do começo de sua vida, e que depois não teve igual.
A Oração da Restauração, composta pelo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira,
bem pode chamar-se a "oração da confiança filial"
 

ORAÇÃO DA RESTAURAÇÃO

Há momentos, minha Mãe,
em que minha alma se sente,
no que tem de mais fundo,
tocada por uma saudade indizível.

Tenho saudades da época em que eu Vos amava,
e Vós me amáveis, 
na atmosfera primaveril de minha vida espiritual.

Tenho saudades de Vós, Senhora,
e do paraíso que punha em mim
a grande comunicação que tinha convosco.

Não tendes também Vós, Senhora,
saudades desse tempo?
Não tendes saudades da bondade
que havia naquele filho que eu fui?

Vinde, pois, ó melhor de todas as mães,
e por amor ao que desabrochava em mim,
restaurai-me:
recomponde em mim o amor a Vós,
e fazei de mim a plena realização
daquele filho sem mancha que eu teria sido,
se não fosse tanta miséria.

Dai-me, ó Mãe,
um coração arrependido e humilhado,
e fazei luzir novamente aos meus olhos
aquilo que, pelo esplendor de vossa graça,
eu começara a amar tanto e tanto!…

Lembrai-Vos, Senhora, deste David
e de toda a doçura que nele púnheis.
Assim seja!


11 de mai. de 2018

Em Natal (RN), Missão para Cristo com Maria


Para frente, e para o alto!
Trompetes, flautas e trombones na bagagem;
no coração o desejo de conquistar o maior número de almas.
Assim, a juventude missionária dos Arautos do Evangelho
de Fortaleza (CE) e Recife (PE) se uniram e realizaram
Missão para Cristo com Maria, em Natal (RN).

Conduzindo a Imagem Peregrina do Imaculado Coração de Maria, a juventude missionária dos Arautos do Evangelho, formada por jovens cearenses e pernambucanos - com as armas da fé, talento musical e contagiante alegria - se deslocaram de suas respectivas cidades e percorreram centenas de quilômetros até Natal, onde lá estiveram no último final de semana de abril. 

Juventude cearense dos Arautos partiu de Fortaleza com destino a Natal
para realizar Missão Mariana com jovens Arautos de Pernambuco
Delegação cearense na BR 304 - proximidades da cidade de Lages (RN)
Ao fundo, o majestoso Monte Cabugi.
Chegando a capital potiguar seguiram em carreata para desenvolveram diversas atividades evangelizadoras nas paróquias que os aguardavam. Em Neópolis, a Paróquia de Nossa Senhora Aparecida acolheu os Arautos servindo-lhes refeições e hospedagem durante a estadia. Na noite deste dia, Pe. Nunes celebrou a Santa Missa, na qual os Arautos durante e após a comunhão animaram com cânticos este momento eucarístico. 






Na Igreja de Bom Jesus das Dores, localizada em Ribeira, os fieis receberam com igual fervor a Imagem Peregrina da Virgem de Fátima que foi coroada pelo Pe. Francisco Fernandes. 

Grande emoção sentiram os fieis que frequentam a Capela Militar de São José, na Vila Militar, em Tirol. Juntamente com o capelão, Pe. Daniel, acolheram calorosamente a Imagem de Nossa Senhora e os jovens dos Arautos.



Depois de cumpridas as missões marianas pela cidade, os valorosos soldados de Cristo foram apreciar as maravilhas da criação postas por Deus em terras natalenses. Um merecido passeio pelas alvíssimas dunas de Genipabu . . .





A alegria dos jovens Arautos na ponte sobre o Rio Potengi.
Ao fundo, observa-se o Forte dos Reis Magos



. . . e um contato com as águas quentes do mar que banham as altas muralhas do Forte dos Reis Magos ajudaram-lhes a recompor as forças a seguirem em frente às próximas missões apostólicas.





"Muito mais do que as ondas do oceano,
poderoso é o Senhor nos altos céus" (Sl 92,4)

Com os horizontes voltados para os altos céus, a juventude dos Arautos concluiu sua jornada missionária visitando o monumento erguido em homenagem aos Mártires de Cunhaú e Uruaçu, também conhecidos como Protomártires do Brasil, título dado pela Santa Igreja Católica aos trinta católicos martirizados, no interior do Rio Grande do Norte, vitimas de cruéis ataques promovidos pelos calvinistas holandeses no século XVII.







3 de mai. de 2018

Consagração a Nossa Senhora - Eusébio (CE)


Por Maria, com Maria,
em Maria e para Maria

Neste Primeiro de Maio, a Igreja Matriz Sant’Ana e São Joaquim, localizada no município de Eusébio, na Grande Fortaleza, recebeu com entusiasmo a Imagem Peregrina do Imaculado Coração de Maria dos Arautos do Evangelho durante Celebração Eucarística presidida pelo Pe. Luiz Alberto Chaves Freire. Nesta ocasião, mais de 80 pessoas se consagraram a Jesus Cristo, pelas mãos de Maria, entre outras que renovaram sua consagração segundo o método de São Luís Maria Grignion de Montfort.

Os novos consagrados têm agora a missão de propagar
a devoção a Nossa Senhora para que venha o Reino de Cristo
Os fiéis lotaram a igreja para assistir a Santa Missa que celebrou a Festa de São José Operário animada pelo Coral dos Cooperadores dos Arautos do Evangelho. Terminada a celebração os consagrados acompanhados de seus parentes, padrinhos e madrinhas assinaram o pergaminho contendo a Oração da Consagração levando-o de recordação nesta tão marcante e importante data na vida de cada um dos consagrados. 











O sacerdote abençoa os pergaminhos, pulseiras e medalhas.
Este grupo que se consagrou à Santíssima Virgem Maria, participou de um curso de preparação realizado ao longo de nove semanas, conduzido por Cooperadores dos Arautos do Evangelho. Ao final do curso, compreenderam que a verdadeira devoção à Mãe de Deus é um caminho fácil, curto, perfeito e seguro, para o fiel seguir e imitar a Jesus Cristo.







Os novos consagrados têm agora a missão de propagar a devoção a Nossa Senhora para que venha o reino de Cristo. Espalhar a devoção a Maria Santíssima  é  para eles a maior obra a que podem se dedicar.