Os mais belos momentos da vida
são
aqueles onde nos encontramos
entre o risco e a esperança
Ao
iniciar um novo ano, Dr. Plinio não perdia a ocasião para animar seus jovens
seguidores. Em perspectivas das lutas e conquistas que empreenderiam em favor
da causa católica e do progresso espiritual de cada um, iniciava ele o seu
primeiro “Santo do Dia” de 1988 . . .
"Meus
caros, iniciamos nossa primeira reunião do ano. Como vai estar o mundo quando
chegarmos à última? Como estaremos quando chegarmos à última reunião deste ano
que agora começamos?
Há
um ano inteiro de esperanças, com quantas possibilidades de lutar e vencer por
Nossa Senhora, diante de nós. Como é bom e animador pensarmos nisto. Mas, basta
apenas pensar nisto, ou devemos pensar também em outra coisa?
Quantos
começam o ano animados e o terminam desanimados; quantos começam o ano
progredindo na virtude e o terminam estagnados ou, pior ainda, decadentes ..."
Na
formação dada a seus discípulos, Dr. Plinio nunca ocultava os riscos que
correriam na correspondência à graça. Mas, neste caso concreto, alguém poderia
objetá-lo, dizendo não ser este o melhor modo de impostar um ano que se inicia:
“Afinal, um novo ano é pretexto para falar das coisas positivas, que animam,
não das coisas que desanimam e tiram a coragem.”
Ora,
como ele próprio nos mostra a seguir, os mais belos momentos da vida são
aqueles onde nos encontramos entre o risco e a esperança.
"Imaginemos
um soldado que, ao entrar em guerra, ouve dizer:
-
Daqui a um ano esta guerra estará ganha ou perdida. Inúmeras são as
possibilidades de nela você se destacar e, assim, alcançar a patente de capitão,
ganhar grandes condecorações, ser conhecido mundialmente por vitórias brilhantes.
Mas, de outro lado, grandes são os riscos de você levar uns tiros e acabar mutilado;
ser derrotado e terminar jogado em uma enxovia qualquer, porque foi apanhado.
Aqueles que souberem pedir forças a Nossa Senhora poderão subir ao alto do heroísmo e participar da procissão inaugural do Reino de Maria |
Pois,
é nos momentos difíceis, quando fica entre o risco e a esperança, entre a
glória e a derrota, que o homem chega à hora fenomenal de sua vida, onde ele deita
toda a sua esperança em Nossa Senhora, pede forças e se atira exclamando: “Mãe
de Misericórdia, dai-me forças porque sem Vós eu não posso nada, mas convosco
eu posso tudo.”
Então,
na vida de todos os dias, devemos nos lembrar de que um novo ano pode ser o
começo de dificuldades extraordinárias para nós, e é até provável que seja
isto. Se for, será o momento no qual podemos passar a ser heróis.
Aqueles
que, quando se sentirem fracos, souberem pedir forças a Nossa Senhora, pedir
perdão pelas faltas cometidas, poderão subir ao alto do heroísmo, atravessar os
castigos previstos por Nossa Senhora em Fátima e participar da procissão
inaugural do Reino de Maria."
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