29 de mar. de 2019

Peregrinação com as relíquias de São Camilo


Cooperadores Arautos participam de
procissão com as relíquias 
de São Camilo de Lellis

A procissão iniciada no Hospital São Camilo Cura d'Ars
se encerrou na Igreja Cristo Rei

Cooperadores dos Arautos do Evangelho em Fortaleza participaram no último dia 21 de março da peregrinação nacional que a Ordem Camiliana vem realizando desde o dia 02 de fevereiro e que irá até o dia 08 de dezembro de 2019. A peregrinação faz parte do Ano Vocacional Camiliano e tem como tema "Novos em Cristo: um coração solidário para amar e servir"

Os padres camilianos organizaram uma procissão pelas ruas que ligam o Hospital São Camilo Cura d’Ars à Igreja Cristo Rei com a imagem peregrina e duas relíquias de São Camilo de Lellis (um fragmento de osso e ataduras que envolveram os pés chagados do Santo), conduzidos em andor por Cooperadores dos Arautos.




A imagem retrata São Camilo com um doente às costas, recordando um memorável acontecimento na vida deste Santo, quando no dia 24 de dezembro de 1598 salvou os doentes do Hospital Santo Espírito, durante a inundação do Rio Tibre. São Camilo passou a noite toda salvando os enfermos, chegando a carregar muitos deles em seus ombros.

27 de mar. de 2019

Cerimônia de Consagração


Eis aqui os novos
consagrados ao Senhor
“Senhor Jesus, quão amáveis são vossos tabernáculos!
 Oh! Como é feliz quem mora na casa de Maria,
na qual fizestes, primeiro, a vossa morada!”
São Luís Maria Grignion de Montfort 



A Festa da Encarnação do Verbo, celebrada a 25 de março pela Santa Igreja Católica é fundamentada nas palavras da Virgem Maria a São Gabriel:“Eis aqui a escrava do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra.” (Lc 1, 38).

Para que esta data fique bem marcada, pelo seu significado e aumento de devoção a Mãe de Deus, um novo grupo de devotos de Maria se consagrou a Jesus Cristo, a Sabedoria Encarnada, pelas mãos virginais da Rainha do Céu e da Terra. A cerimônia de consagração ocorrida na Casa São José, sede dos Arautos do Evangelho em Fortaleza, nesta segunda-feira, 25, transcorreu durante Missa celebrada pelo Pe. Eduardo Zacarias, EP reunindo um grande número de fieis, padrinhos e familiares daqueles que se uniram mais proximamente a Nossa Senhora.







Durante a Celebração Eucarística, a oração da Consagração, composta por São Luís Maria Grignion de Montfort, foi rezada de joelhos diante da Sagrada Imagem do Imaculado Coração de Maria pelo sacerdote e pelos fiéis com muita fé e compenetração. O pergaminho que contém a fórmula de consagração a Nossa Senhora foi assinado ao final da Santa Missa por cada um dos consagrados.






A felicidade refletida nas faces dos que se consagraram confirma as verdades escritas por São Luís em seu Tratado, quando diz:  “Senhor Jesus, quão amáveis são vossos tabernáculos! Oh! Como é feliz quem mora na casa de Maria, na qual fizestes, primeiro, a vossa morada!” (n.196). “Oh! quão feliz é quem tudo deu a Maria e que nela confia em tudo e por tudo. Ele é todo de Maria e Maria é toda dele.”(n.179)












Devoção especial
ao mistério da Encarnação


No capítulo VIII do Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, tópico 243, São Luís Montfort escreve sobre o significado especial desta data para aqueles que abraçaram esta devoção:

243. Quarta prática. Terão uma devoção especial pelo mistério da Encarnação do Verbo, a 25 de março, que é o mistério adequado a esta devoção, pois que esta devoção foi inspirada pelo Espírito Santo:

1º.) Para honrar e imitar a dependência em que Deus Filho quis estar de Maria, para a glória de Deus seu Pai e para a nossa salvação; dependência que transparece particularmente neste mistério em que Jesus Cristo se torna cativo e escravo no seio de Maria Santíssima, aí dependendo dela em tudo;

2º.) para agradecer a Deus as graças incomparáveis que concedeu a Maria, principalmente por tê-la escolhido para sua Mãe digníssima, escolha feita neste mistério. São estes os dois fins principais da escravidão a Jesus Cristo em Maria.


19 de mar. de 2019

Brilhante homenagem a São José


Homenagem dos Arautos
a São José na Catedral
Coro e banda dos Arautos de Fortaleza
se apresentaram durante Missa para louvar
o Padroeiro do Estado do Ceará

A família dos Arautos de Fortaleza presente à Festa de São José
com seus cooperadores e músicos. Ao centro, Pe. Eduardo Zacarias, EP

19 de março: dia especial para os cearenses. Na Catedral, missas são realizadas ao longo do dia para celebrar a festa de São José. Dentro das programações da Arquidiocese de Fortaleza a Missa de meio-dia ficou reservada para os Arautos do Evangelho que animaram toda a liturgia.

Pe. Eduardo Zacarias, EP, recém-chegado à Fortaleza, celebrou sua primeira Missa no maior e mais importante templo católico do estado em volta de inúmeras crianças. A elas era dedicada esta celebração.




A bela apresentação do coro e banda abrilhantou a Solene Missa em honra ao pai virginal de Jesus tão magnificamente honrado e elevado, pelas palavras tocantes pronunciadas pelo sacerdote arauto em sua pregação, dirigidas aos fiéis que lotaram a catedral.





 




14 de mar. de 2019

Consagrar-se inteiramente a Maria


A nossa consagração perfeita a Nossa Senhora só é
feita para melhor nos consagrarmos a Jesus Cristo
O sentido incondicional
de toda verdadeira devoção
Aquele que se consagra
não conserva nada para si, ou então não se consagrou inteiramente.


O Curso de Consagração a Nossa Senhora que se realiza na sede dos Arautos em Fortaleza chegou à sétima aula. Neste encontro, Pe. Eduardo Zacarias, EP tratou dos sinais da verdadeira devoção à Santíssima Virgem, sinais estes, opostos aos defeitos de piedade analisados por São Luís Grignion no seu tempo. O missionário francês desejando corrigir inteligentemente as falsas devoções a Maria Santíssima, ensina que o verdadeiro devoto deve procurar ter para com sua boníssima Mãe, uma devoção interior, terna, santa, constante e desinteressada (tópicos 105 a 110).

Prosseguindo, o sacerdote arauto projetou sobre o tema a cena do “moço rico do Evangelho”, destacando (tópico 121) que esta devoção consiste em doar-se inteiramente à Santíssima Virgem para que através Dela, sejamos inteiramente de Jesus Cristo.

A seguir, algumas noções que o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira considera conveniente apresentar para bem entender o sentido incondicional de toda verdadeira devoção.

“Deus pede de nós certos atos, e certos outros Ele os ordena. Assim, Ele ordena que cumpramos os Mandamentos. Mas certas práticas de virtudes, que não são de estrita obediência nem de preceito, mas de conselho, Ele apenas pede que as façamos. A nossa consagração perfeita a Nossa Senhora ou a Deus Nosso Senhor - o que vem a ser a mesma coisa, pois a consagração a Ela só é feita para melhor nos consagrarmos a Ele - significa uma doação completa de nós. Subentende, portanto, a disposição de em todas as coisas seguirmos, não só aquilo que é mandado, mas também o que é recomendado, o que é apenas aconselhado.

São Luís Grignion, neste seu método de consagração, toma a criatura humana,
analisa tudo quanto nela há de renunciável, e mostra como isto
deve ser colocado nas mãos de Nossa Senhora

“Quando São Luís Grignion fala de consagração a Nossa Senhora, entende que não só devemos oferecer a Ela tudo quanto é nosso, mas também renunciar em seu favor e em Suas mãos a tudo aquilo que não nos foi ordenado que renunciássemos. Não se trata de oferecer a Ela somente a renúncia daquilo a que, por imposição dos Mandamentos, temos a obrigação de renunciar, mas tudo quanto é possível ao homem renunciar.

“A verdadeira devoção a Nossa Senhora não consiste em vibrações nervosas, intensas, diante de uma imagem Sua, mas da séria, profunda, estável e coerente entrega nas mãos d'Ela, de tudo quanto temos de entregável (tópicos 121 a 126).

“Para bem compreendermos o passo que esta entrega significa, e o que São Luís Grignion entende por "consagração", vamos analisar as consequências que esta acarreta. 

"Nosso corpo com todos os seus membros e sentidos"

“Se damos a Nossa Senhora o nosso corpo com todos os seus sentidos e membros, a primeira coisa que neste corpo devemos fazer é a vontade d'Ela. Compreende-se, pois, desde logo, que não possamos transformar nosso corpo em instrumento de pecado. Portanto, antes de mais nada, com relação ao corpo, o que se quer daquele que se consagra a Nossa Senhora é evidentemente a pureza. De nada adiantará dizermos que nosso corpo Lhe pertence, se depois fizermos o contrário do que Ela dele quer. É como se déssemos a alguém uma moeda, e depois a retirássemos para comprar um objeto para nosso próprio uso. Estaríamos evidentemente roubando à pessoa a quem presenteamos.

Devemos apresentar nosso corpo
com respeito, como coisa
dada a Nossa Senhora
À direita, Santa Teresinha do Menino Jesus
"Além disso, quem se doou a Nossa Senhora nesta consagração deve abster-se de certas atitudes que estariam fora da delicadeza respeitosa para com seu próprio corpo. Por exemplo, quanto ao modo de se apresentar. Sabemos que nosso corpo é marcado pelo estigma do pecado original, e devemos, portanto ter o pudor, que é a vergonha ligada a essa condição. Não devemos apresentar nosso corpo em estado de nudez nem de semi-nudez. São atitudes contrárias ao respeito que devemos ter ao nosso próprio corpo, como coisa dada a Nossa Senhora.

Nossa alma com todas as suas potências

"Antes de mais nada, é necessário dizer que dar a nossa alma a Nossa Senhora significa dá-la à Fé Católica Apostólica Romana. Nossa alma pertencerá a Maria na medida em que pertencer à Igreja e ao Soberano Pontífice.

"Mas isso não basta. Para pertencer a Nossa Senhora, é preciso que nossa alma tenha aquele equilíbrio interior das almas verdadeiramente consagradas a Ela. Devemos nos lembrar de que o pecado é tudo aquilo que sai da ordem natural; a virtude, aquilo que está de acordo com ela.

"Portanto, toda operação da inteligência e todo ato de vontade ou moção da sensibilidade contrários à ordem natural são imperfeição. Só seremos verdadeiramente de Nossa Senhora no dia em que, dentro de nossa alma, entre a inteligência, a vontade e a sensibilidade, reinar aquele equilíbrio das almas verdadeiramente virtuosas.

Nossos bens exteriores - que chamamos de fortuna - presentes e futuros

"Aqui deve entender-se a fortuna e tudo quanto ela traz: a consideração social, as relações, a influência, enfim todas as vantagens deste mundo.

"É muito difícil chegar-se às últimas consequências a respeito da consagração da fortuna a Nossa Senhora. Nada há de mais fraudulento nem de mais perigoso do que certa "mentalidade de doador". Nossas fraquezas aparecem mais quando damos, do que quando recebemos. Receber é simples, dar é que é difícil.

"Se temos dinheiro e fazemos a consagração de São Luís Grignion, devemos considerar que, na medida em que nossos deveres de estado permitam, ele pertence a Nossa Senhora. E, portanto, cada vez que tomamos nosso dinheiro e o gastamos numa obra de apostolado, estamos cumprindo o prometido, e não fazendo presente algum. Este, já o fizemos de uma vez por todas. Estamos apenas cumprindo uma promessa.

Nossos bens interiores e espirituais: méritos, virtudes e boas obras

"Esta renúncia, em certo sentido, é ainda mais difícil. Primeiramente devemos estar dispostos a oferecer o bem interno da própria alma, que é um dos bens interiores mais preciosos. Assim, como há momentos em que sentimos agradável a vida de nosso corpo, assim também sentimos, por vezes, agradável a vida de nossa alma. "Devemos estar dispostos a renunciar a todos os deleites interiores, e até às consolações espirituais, desde que seja para maior vantagem da Igreja Católica e para enriquecimento de seu precioso tesouro.

"E devemos estar dispostos - propõe-nos São Luís Grignion - a algo que é um requinte ainda maior. De acordo com a doutrina católica, por disposição da Providência Divina a reparação de nossos pecados é feita, parte nesta vida, parte no Purgatório, em dosagens de que apenas Deus é o verdadeiro conhecedor.

"De uma coisa, entretanto estamos certos: pelos pecados que cometemos, ainda que deles nos arrependamos e nos sejam perdoados, iremos expiar. Mas Deus Nosso Senhor toma em consideração também as nossas boas obras, em razão do que Ele pode nos dispensar de uma parte desses castigos.

"São Luís Grignion propõe, contudo, que se faça um ato que é o fino fio da doação, o que ela tem de mais cruciante, ato este que consiste em renunciarmos ao mérito das nossas boas obras. Assim, ficamos expostos a receber os castigos que os nossos pecados merecem. Se fizermos um exame de consciência, veremos quantos castigos nos estão preparados. Ora, com essa consagração nos dispomos a que Nossa Senhora aproveite esses méritos segundo as maiores glórias, intenções e interesses da Igreja Católica. E ficamos desnudos até do que possa haver, naquilo que praticamos, de expiatório em nosso favor, e de meritório aos olhos de Deus".

10 de mar. de 2019

Retiro Espiritual dos Arautos Cooperadores de Fortaleza


Cooperadores Arautos de Fortaleza
participam de retiro espiritual
no Convento das Irmãs Cordimarianas
O pregador do retiro, Pe. Hélio de Oliveira, EP, meditou
sobre a Carta Circular aos Amigos da Cruz,
de São Luís Maria Grignion de Montfort
com comentários do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira

"Escolhe só uma das cruzes que vês no Calvário. Bem saibas escolher!
Porquanto, é necessário que sofras como um santo, ou como penitente,
ou como condenado, eterno descontente!"
 
V
ersos contidos na Carta Circular aos Amigos da Cruz


Durante o feriado de Carnaval, cooperadores e simpatizantes dos Arautos do Evangelho participaram do Retiro Anual realizado no Convento da Congregação das Filhas do Coração Imaculado de Maria – Irmãs Cordimarianas - situado no município de Caucaia (CE).

O retiro foi pregado pelo Rev. Padre Hélio de Oliveira EP e assessorado pelos sacerdotes arautos Padre David Francisco EP e Padre Eduardo Zacarias, EP, os quais celebraram as Santas Missas, atenderam confissões e promoveram a Via Sacra e recitação do terço luminosos. O pregador convidou os participantes a entrar em clima de recolhimento citando o exemplo de Nosso Senhor Jesus Cristo que em vários momentos de Sua vida subia os montes para estar em intimidade com Deus.
















O tema deste ano foi a meditação da Carta Circular aos Amigos da Cruz, de São Luís Maria Grignion de Montfort somados aos célebres comentários do Prof. Plínio Corrêa de Oliveira. A Carta é fruto de um retiro espiritual vivido pelo grande profeta dos apóstolos dos últimos tempos.

Em suas considerações, Dr. Plínio acrescenta que o “recolhimento exige a virtude da seriedade onde somos capazes de dar o devido valor as coisas. O recolhimento nos conduz ao sublime; combate todas as dissipações e permite que Deus nos fale ao coração com tranquilidade, como numa brisa suave”.