30 de jan. de 2020

Novo site dos Arautos em Fortaleza



Está sendo constituído um site para os Arautos do Evangelho em Fortaleza, onde constarão suas atividades de evangelização, cursos de teologia, missões marianas, apoio às comunidades, formação sadia da juventude e etc.
Ademais, continuarão a ser publicados os artigos devocionais a Nossa Senhora, São José, bem como, as diversas maravilhas da Santa Igreja Católica.
Confira já, e acompanhe seu desenvolvimento, através do endereço: www.arautosfortaleza.com


26 de jan. de 2020

Festa de Nossa Senhora das Candeias


Santa Missa em honra
a Nossa Senhora das Candeias


A Santa Igreja Católica celebra no próximo domingo,
02 de fevereiro, a festa de Nossa Senhora das Candeias
ou Nossa Senhora da Candelária, também invocada
como Nossa Senhora da Luz ou da Purificação.

Venha participar desta cerimônia
com os Arautos do Evangelho

 * * *







10 de jan. de 2020

O misterioso pai de São José



São José tinha dois pais? Como é possível?...

O que dizer? São Mateus afirma que “Jacó gerou a José, esposo de Maria”; mas São Lucas, por seu lado, que “José era filho de Heli” [1]. Logo, escreveu um o contrário do outro? Como é possível um mesmo homem ter dois pais?

      À primeira vista, alguém com estudos teológicos não aprofundados no tema, pode questionar a genealogia de São José, julgando não ter sido bem discriminada pelos Evangelistas. No entanto, a realidade é bem outra, e, São Tomás de Aquino - entre muitos autores - explica prodigiosamente bem a proposição correta, que, mais adiante será comentada.

        Antes de tudo, deve-se considerar que as genealogias consignadas por São Lucas e São Mateus não coincidem ao apontar a ascendência de Jesus. São Mateus indica a ascendência davídica de Jesus seguindo a linha do Rei Salomão (cf. Mt 1, 6); pelo contrário, São Lucas apresenta esta mesma linhagem davídica por outro filho de Davi (cf. Lc 3, 31; I Cr 3, 5-6) que nunca chegou a ocupar o trono de Israel.



       Para responder esta divergência, no século III o erudito Júlio Africano [2] levantou a hipótese de que Jacó e Heli eram meios-irmãos, por parte de mãe. Tendo Heli morrido sem deixar filhos, em virtude da lei do levirato [3] a viúva foi desposada por Jacó, que assim assegurava a descendência de seu irmão falecido. Em consequência, São José seria filho de Jacó segundo o sangue e filho de Heli em sentido legal – sobre este último pormenor, Santo Agostinho desenvolverá precisamente, e veremos mais à frente na terceira hipótese por ele levantada.

Em todo caso, para resolver até as mais profundas bases dessa problemática – suscitada por Juliano o Apóstata –, voltemos nossos olhos para o pensamento tomista e suas soluções diversas.

Segundo São Tomás de Aquino, alguns autores opinam, como São Gregório Nazianzeno [4], que ambos os Evangelistas enumeram o mesmo personagem, Jacó e Heli, mas com dois nomes diferentes. Outros pensam diferente, pois São Mateus enumera Salomão um dos filhos de Davi; ao passo que São Lucas enumera outro, que é Natan, os quais, constam terem sido irmãos, segundo a Escritura [5].

Por isso, Eusébio de Emisa – entre outros pensadores – acredita que São Mateus nos dá a verdadeira genealogia de Cristo; ao passo que a de Lucas consigna a putativa, e, por isso comenta em seu evangelho “Jesus tinha cerca de trinta anos de idade quando começou seu ministério. Ele era, como se pensava, filho de José, filho de Heli” (Lc 3, 23).

Outro ponto a ser considerado é que muitos judeus esperavam que o Messias nasceria de David, não pela linhagem real, mas, por outra linha de homens particulares. Baseado nisto, pode-se cogitar que São Mateus numerou os pais carnais; ao passo que Lucas, os espirituais, isto é, os varões justos, denominados “pais” pela honestidade da sua vida.

Por fim, a respeito deste tema, Santo Agostinho propõe três ideias [6]:

1- Ou um Evangelista designa o pai que realmente gerou a José, ao passo que o outro designou-lhe o avô materno ou um dos seus mais próximos parentes.

2- Ou um era o pai natural de José e o outro o pai adotivo.

3- Ou, segundo o costume dos judeus, quando um homem morria sem deixar filhos, um dos seus próximos tomava-lhe a mulher, sendo o filho que ele engendrasse imputado ao morto.

Ainda na Suma Teológica, São Tomás recorda que, como diz o Apóstolo, toda a Escritura é divinamente inspirada. Ora, as coisas divinas se realizam de maneira ordenadíssima, segundo ainda o Apóstolo: As causas de Deus são ordenadas. Por onde, a genealogia de Cristo foi bem discriminada pelos Evangelistas [7].

Para concluir, lembremos que a partir do século XVI alguns teólogos, como Alfonso de Espina, apresentaram outra solução: São Mateus teria descrito a linhagem davídica de São José; São Lucas, a da Virgem Maria, pois é Ela quem transmite a carne e o sangue de Davi a Jesus. Assim, São José, desposado com Maria, seria genro de Heli (Heliaquim ou Joaquim na Tradição da Igreja) e, a este título, seu filho segundo a Lei [8].




[1] Cf. Mt 1, 16 e cf. Lc 3, 23 reciprocamente.
[2] Cf. EUSÉBIO DE CESAREIA. História Eclesiástica. L.I, c.7: PG 20, 89-100.
[3] Cf. Dt 25, 5-6; Mt 22, 23-28.
[4] TOMÁS, Catena Aurea, sup. Le. 3,24 § 8.
[5] Cf. Suma Teológica. III, q.31, a.3, ad 2.
[6] AGOSTINHO, De Quaest. Evang. L.2 q.5 sobre Le 3,23: ML 35, 324.
[7] Cf. Suma Teológica. III, q.31, a.3, solução.
[8] Cf. MICELI, Patrizia Innocenza. I modelli di Giosefologia nella storia della Teologia cristiana. Todi: Tau, 2015, p.8-13.




6 de jan. de 2020

Onde estão os efeitos do pecado original em São José?


São José:
“aquele que é virtuoso em tudo”.

Muitos autores estudam a hipótese de São José ter sido concebido sem pecado original e, entre outros, chama a atenção o que o jesuíta Alfonso Salmerón defende, quando afirma que em São José não havia nenhuma inclinação desordenada da concupiscência – omnis concupiscentiæ fomes extinctus in eo fuit –, para que, mais dignamente pudesse conviver com Nossa Senhora. [1]

Sobre a totalidade da tese da isenção do pecado original em São José, seria necessário constituir um verdadeiro tratado, que, para a finalidade deste artigo, seria por demais extenso. No entanto, dado o foco que nos propusemos a dar, nos limitaremos em constituir uma pequena coroa de pedras preciosas a este respeito, citando alguns autores que dão um robusto subsídio a esta ideia.

Dando um salto histórico de dois mil anos, encontramos no Apóstolo e Evangelista São Mateus, ao mencionar pela primeira vez São José, o qualificativo mais teológico para sintetizar o perfil de São José: “um homem justo” (Mt 1, 19). Isto, segundo muitos autores de peso, equivale a uma verdadeira canonização realizada pelo Espírito Santo, pois o termo ‘justo’ significa, como explica São João Crisóstomo, “aquele que é virtuoso em tudo”. [2]

Corroborando com este pensamento, o dominicano Pe. Isidoro de Isolano, o primeiro a escrever um tratado teológico integralmente dedicado ao Santo Patriarca, diz que São José foi o primeiro a quem o Espírito Santo canonizou no Novo Testamento, chamando-o de varão justo.[3]

Dentre os Padres da Igreja, salta aos olhos as considerações do supracitado São João Crisóstomo sobre o Santo Varão, quando o menciona como um exemplo de obediência e docilidade de espírito, cheio de circunspecção e pureza incorruptível de mente.[4]

Longe de desmentir esta tese, um autor mais recente, o Pe. Bonifácio Llamera, OP, explana sobre a eminente virtude de São José, em especial nos albores de sua existência, que, sem temeridade, pode-se pensar que o Pai de Jesus, em todos os seus atos, já desde a infância, agiu com toda a força da graça habitual, pois não se lhe opunha nenhum impedimento, nem as paixões, nem os defeitos, nem as negligências ou distrações.[5]

Por fim, para arrematar esta faceta do assunto, o célebre Pe. Garrigou-Lagrange afirma que considerada a missão do Esposo de Maria, Deus providente lhe concedeu todas as graças, recebidas já desde a infância: piedade, virgindade, prudência, perfeita fidelidade.[6]

______________________________

[1] Cf. SALMERÓN, SJ, Alfonso. Commentarii in Evangelicam Historiam et in Acta Apostolorum. Tractatus XXX. Coloniæ: Antonium Hierat & Ioannem Gymnicum, 1602, t.III, p.234.

[2] SÃO JOÃO CRISÓSTOMO. Homilías sobre el Evangelio de San Mateo. Hom.IV, n.3. In: Obras. 2.ed. Madrid: BAC, 2007, v.I, p.63

[3] Cf. ISOLANO, OP, Isidoro de. Suma de los dones de San José. P.I, c.9. In: LLAMERA, OP, Bonifacio. Teología de San José. Madrid: BAC, 1953, p.405.

[4] Cf. SÃO JOÃO CRISÓSTOMO, op. cit., Hom.V, n.3, p.92.

[5] Cf. LLAMERA, OP, Bonifacio. Teología de San José. Madrid: BAC, 1953, p.206.

[6] Cf. GARRIGOU-LAGRANGE, OP, Réginald. De præstantia Sancti Ioseph inter omnes sanctos. In: Angelicum. Roma. N.5. [Abr.-Jun., 1928]; p.205.



4 de jan. de 2020

Quando um Anjo vê uma alma sofrer com alegria...

Seria impossível imaginarmos
uma cena ocorrida no Céu?


Certa feita, um dos mais altos Anjos do Senhor – talvez um dos sete espíritos angélicos supremos (Ap 1, 4) – sentiu, desde o Céu, um perfume de suave odor, que subia ao trono de Deus Filho, e, encantando a todos bem-aventurados, movimentava-se em espiral, transmitindo um aroma de cor lilás por onde perpassava.

Reverentemente dirigiu-se então à Rainha dos Anjos, perguntando o que significava esta novidade, ao que, Nossa Senhora bondosamente lhe confidenciou: “Trata-se de uma alma na Terra, que sofre com alegria”.

– Senhora, podeis dizer-me como é a mentalidade desta alma? Replicou o Anjo. O que vós pensais dela, minha mãe e soberana?

Maria Santíssima respirou nobre e profundamente, fez uma breve pausa, e em seguida sorriu e disse: 

“Uma das coisas que me impressiona em uma alma que sofre com alegria, é que acontecem as coisas mais imprevistas e mais ilógicas, e ela toma como a coisa mais natural do mundo! Ela não tem direitos a alegar perante Deus. Deus é Senhor dela, podendo fazer dela o que bem entende. Ela fica numa atitude como que dizendo: ‘Eu me dobro, dai-me apenas forças’”. 

– Oh, Mestra da História, disse o seráfico espírito, então foi por isso que senti desde o trono de vosso Divino Filho o aroma celestial que até a nós anima e revigora!

– Filho e servo fiel, continuou Nossa Senhora, saibais que a alma que sofre com alegria, contém tesouros que enaltecem toda a Ordem do Universo! Tudo influencia a tudo. Este é um dos sentidos da comunhão dos santos. Pense em mais isto. Esta alma está na voragem da dor, mas não pergunta a Deus por que é. Em sua resignação ela pensa: ‘É assim e é para ser assim. Há um desígnio de Deus e a vida consiste em cumprir os desígnios de Deus. E, portanto, se é assim, não se discute.’ Percebes como ela se assemelha a vós, em uma postura altamente hierárquica e anti-igualitária. Nós vemos que ela não entende o sofrimento que passa, mas, sem o menor laivo de revolta, de inconformidade, nem nada. É como alguém que adora o mistério do sofrimento que está tendo.

Assim concluiu-se o extraordinário colóquio deste Anjo com a Mãe de Deus, juntamente com nossa imaginação... Terá este sonho algo de realidade? Talvez, mas, em todo caso, desejamos do fundo do coração que Ela possa nos ajudar a também oferecer ao Coração Sagrado de Jesus este incenso de suave odor: o sofrer com alegria!





2 de jan. de 2020

1 - O Ano Litúrgico : Canal de Graças


O Ano Litúrgico

A Santa Igreja considera seu dever celebrar,
com uma sagrada recordação,
a obra da salvação de seu Divino Esposo.
O Ano Litúrgico é o desenvolvimento de todo o mistério
da vida de Nosso Senhor Jesus Cristo ao longo do ano.


Em certas regiões da Terra, onde as estações do ano anunciam sua chegada e manifestam sua permanência de forma categórica e definida, podemos contemplar a natureza revestida com as mais diversas roupagens. 

Desde as fortes tonalidades avermelhadas do outono até às variadas e esplendorosas colorações da primavera, a vegetação passa por transformações que deslumbram um olhar atento e contemplativo.

Entre o dourado e o policromado, o inverno traz consigo um manto virginal de brancura, o qual cobre os troncos desfolhados e oferece os elementos necessários para um reflorescimento. A neve, caída dos céus, transforma-se em água que escorre e penetra nas entranhas da terra, trazendo-lhe irrigação e fecundidade. 

Desde modo, novamente os animais do campo encontram alimento, os pássaros cantam e as flores desabrocham. O próprio Filho de Deus pareceu admirar-Se vendo tais excelências quando exclamou: ”Considerai como crescem os lírios do campo; não trabalham nem fiam. Entretanto, eu vos digo que o próprio Salomão no auge de sua glória não se vestiu como um deles” (Mt 6, 28-29).

Esta sucessão cíclica do tempo, proporcionada por Deus à natureza, conferindo a toda a diversidade dos seres vivos as condições necessárias para a sua existência, é imagem de uma realidade muito mais sublime, contida nos tesouros da Santa Igreja: o Ano Litúrgico.

À maneira das estações, que incitam a terra fértil a produzir ramagens e flores para finalmente dar frutos aprazíveis, o Ciclo Litúrgico, no decorrer dos diversos tempos, faz germinar, crescer e frutificar a semente da vida Divina, presente nas almas dos cristãos pelo sacramento do Batismo. 

Mas o que é propriamente o Ano Litúrgico? A Santa Igreja considera seu dever celebrar, com uma sagrada recordação, em determinados dias do ano, a obra de salvação de seu divino Esposo. Desenvolve todo o mistério da vida de Cristo no decorrer do ano: da Encarnação e Nascimento, até à Ascensão, Pentecostes e na expectativa da segunda vinda do Senhor. Deste modo, abre as riquezas do tesouro do poder santificador e dos méritos de seu Senhor para que os fiéis, em contato com eles, se encham de graça.

Através do sacrifício redentor do Senhor, oferecido uma só vez e renovado em cada Missa, os mistérios da Salvação se tornam fonte de graça constante. Esse ritmo de celebrações é formado por duas partes intrinsecamente relacionadas: a primeira, deixando as trevas, dirige-se para a luz; é o Ciclo do Natal. Na outra, reina a luz, a vida vence a morte: é o Ciclo Pascal. 

A estrutura do Ano Litúrgico compreende, cronologicamente, os seguintes tempos e solenidades principais: Advento, Natal, Epifania, parte do Tempo Comum, Quaresma, Páscoa, Pentecostes e continuação do Tempo Comum, o qual culmina na festa de Cristo Rei. Ao longo da sequência dos tempos, e de forma especial durante o Tempo Comum, a Igreja rende culto à Santíssima Virgem e aos santos. 

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Publicado por Arautos do Evangelho, O Ano Litúrgico





Na Paróquia São Vicente, Arautos cantam para a Mãe de Deus


Coro e banda dos Arautos
animam liturgia na Igreja São Vicente de Paulo

No primeiro dia do ano, a pedido do Pe. Raimundo Nonato de Oliveira Neto, o coro e banda dos Arautos do Evangelho abrilhantaram a liturgia na Paróquia São Vicente, por ocasião da solenidade de Santa Maria Mãe de Deus.


Durante a homilia, o Pe. Neto recordou as bases teológicas do dogma da Maternidade Divina, citando vários autores, em especial, os Padres da Igreja.

Assim iniciou-se o ano de 2020, cheio de graças e esperanças n’Aquela que, sendo a Mãe do Salvador, solidificará o reino de seu Imaculado Coração, especialmente no nosso Ceará!



2 - O Ano Litúrgico: Antegozo do Céu


O Ano Litúrgico

Mais do que recordação, santificação do tempo. 
No desenvolvimento do Ano Litúrgico, 
podemos viver toda a história da salvação 
por meio das celebrações da Igreja. 


Entendamos, contudo, que o Ano Litúrgico não é uma simples representação da vida de Jesus Cristo, nem apenas uma comemoração das grandes ações de Deus na história da salvação. Não nos oferece uma história, mas sim a realidade. 

A intenção do Ano Litúrgico é a mesma que a da Igreja; o fim para o qual Cristo veio à Terra: “Para que tenham a Vida (divina) e a tenham em abundância” (Jo 10,10). Na celebração da Santa Missa a Igreja santifica os dias e dá-lhes um caráter sagrado. Portanto, em sentido místico, no desenvolvimento do Ano Litúrgico, podemos viver toda a história da salvação por meio das celebrações da Igreja.


Na celebração da Santa Missa a Igreja santifica todos os dias do ano litúrgico
dando-lhes um caráter sagrado.

As recordações dos fatos passados que são realizadas no Ano Litúrgico constituem o seu “corpo”, ao passo que sua “alma”, é o desenvolvimento da vida Divina nas almas. Como é belo o Ciclo Litúrgico visto dessas atitudes! Ora é como raio de sol, a santificar os homens e o tempo; ora é como incenso perfumado que se eleva até Deus. O Ano Litúrgico pode chamar-se, assim, o batismo do tempo, e constitui um templo místico levantado a Deus.

Esse “batismo”, apesar de não ter o caráter de sacramento, possui, entretanto, “uma peculiar força e eficácia sacramental para alimentar a vida cristã”, uma vez que, nele podem ser encontrados dois elementos:

. Deus se manifesta, sai de sua eternidade e entra no nosso tempo, enchendo-o de graça com sua presença; 

. Deus não vem de mãos vazias no tempo. Ele o purifica, santifica e enche com suas graças.

Desse modo, o divino e o humano, a Igreja triunfante e a peregrina, o tempo e a eternidade convergem espiritualmente no Ano Litúrgico, no qual Deus dá aos homens sua luz e suas graças, e os homens prestam a Deus o obséquio da adoração e da oração. Esse monumento de fé é motivo de meditação e auxílio espiritual no cotidiano de todos os cristãos. Eis a obra-prima, que é o Ano Litúrgico, tão elevado, tão divino que não nos parece ser demasiado dizer que é um antegozo dos tempos gloriosos do céu!

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Publicado por Arautos do Evangelho, O Ano Litúrgico.




1 de jan. de 2020

Mensagem católica de Ano Novo - 3

“Ano de Amor Marial”

Se é verdade que Deus jamais depositara tanto amor em uma única criatura, é também verdade que este mesmo amor faz d’Ela, elevada ao mais alto grau da Criação, a mais viva representação do amor de Deus para os fracos, depois de Nosso Senhor Jesus Cristo. Sim, Maria é realmente aquela Cidade Santa que o Altíssimo escolheu como seu Paraíso, mas que desce de junto de Deus, para tornar os homens participantes de suas alegrias (cf. Ap 3, 12). O Verbo Se fez carne, e chamou-Se Jesus. Quase poderíamos dizer que o amor de Deus pela humanidade também se fez carne, e chamou-se Maria!


Peçamos à Nossa Soberana, Mãe de Deus, que nos infunda suas virtudes neste Novo Ano de 2020, e que, tenhamos este “amor Marial” durante toda nossa vida, e assim possamos, por sua intercessão cumprir nossa missão aqui na Terra!