O Domingo
Núcleo do Ano Litúrgico
Materialmente,
o Ano Litúrgico pode ser considerado como uma sucessão de 365 ou 366 dias, ou
ainda, liturgicamente e em sentido
lato, designa os 52 domingos, cada qual com sua semana e as festas ocorrentes.
Ou seja, tem como célula-base o domingo, uma das principais realidades do
cristianismo que remonta ao tempo dos Apóstolos.
Para os primeiros
cristãos, sobretudo aqueles oriundos do judaísmo, o sábado era considerado o
último dia da semana, especialmente dedicado ao culto. Entretanto em pouco
tempo, o domingo prevaleceu como o dia destinado ao louvor. Não houve,
portanto, uma mera substituição: ele é o cumprimento e plenitude do sábado, e
este é sua prefigura e profecia preparatória.
Entre os israelitas o
nosso domingo era definido como “o primeiro dia depois do sábado”, no sentido
cristão, porém, recebe dupla compreensão, pois recorda a criação do mundo
quando, “no primeiro dia”, Deus criou a luz e assume maior significado quando
consideramos que a nova criação teve início no primeiro dia da semana, quando o
Senhor do Universo venceu a morte pela sua ressurreição. É o “dia do Senhor” (dies dominica), formulação empregada
pela primeira vez no Apocalipse de São João. Rapidamente o adjetivo (dominica) converte-se em substantivo e
passa a denominar com toda a propriedade o dia dedicado, de modo especial, ao
louvor e à ação de graças a Deus.
O Domingo é o dia dedicado, especialmente, ao louvor e à ação de graças a Deus Gravura da Ressurreição do Senhor - Basílica Nossa Senhora do Rosário - Caieiras SP |
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