21 de dez. de 2017

O Nascimento do Amor e do Combate

Não nascemos,
senão, para a luta!
O afeto materno de Maria dá força
ao mais glorioso dos guerreiros

As circunstâncias que cercaram esse nascimento, se vistas meramente com olhos humanos, cumulam-no de transtornos e deficiências, contradizendo os critérios mundanos segundo os quais os reis são recebidos com toda a pompa e luxo. Mas para quem tem olhos de fé trata-se da vinda ao mundo do mais glorioso dos guerreiros, que não desejou um berço para repousar, pois não veio em busca do descanso, mas da luta; que não Se importou com o frio, pois um combatente está disposto a tudo enfrentar para cumprir sua missão; que não temeu a pobreza, dando o exemplo de que um cavaleiro só deve confiar no Céu para obter a vitória; que, ainda antes de falar ou caminhar, já sabia esquivar-Se de seus inimigos e, com astúcia divina, lograr um Herodes.

Por outro lado, quis o carinho de Maria, a Mãe perfeita, pois um guerreiro precisa do calor do afeto materno a fim de ganhar forças para a luta; quis a presença de São José, pai inigualável, silencioso, que só por sua presença inspirava confiança.

Na fria gruta de Belém despontavam todos os esplendores da Santa Igreja e da Civilização Cristã. Havia cinco milênios que a humanidade esperava a união dos Céus à terra. Na noite em que Deus feito Homem nasceu, esse plano realizou-se em Maria Santíssima e no coração do servo a quem Deus tanto amava, São José. Só eles, entretanto, viam toda a grandeza do que se passava: de forma simples e escondida, a vitória sobre os maus e a derrota do demônio estavam decididas para sempre.

(Extraído do livro São José: Quem o conhece?..., Cap. IX, pág. 235, de Monsenhor João Scognamiglio Clá Dias, EP)

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