Dezessete anos com Maria

Apostolado do Oratório em Pacajus (CE)

comemora XVII aniversário

A Paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Pacajus (CE), 

foi uma das pioneiras na implantação 

do Apostolado do Oratório, Maria Rainha dos Corações. 

"O verão traz as flores e os frutos. A devoção a Nossa Senhora gera
como fruto necessário o amor sem reservas a Nosso Senhor Jesus Cristo."
Plinio Corrêa de Oliveira

Em outubro de 2001, apenas alguns meses da fundação dos Arautos do Evangelho, que promove esta iniciativa evangelizadora, o Apostolado do Oratório passou a fazer parte da história religiosa desta cidade. À época, com a permissão e incentivo do Pe. Reginaldo Guimarães e o fervor dos primeiros coordenadores, o Apostolado do Oratório cresceu e persevera há dezessete anos.

Cortejo dos Coordenadores de Oratórios

e a entrada da Imagem Peregrina da Rainha de Fátima 

Liturgia da Palavra e Comunhão

No último domingo, 28, durante a Santa Missa das dezoito horas foi celebrado mais um aniversário deste movimento missionário que evangeliza as famílias para Cristo por meio da devoção ao Imaculado Coração de Maria e seu santo rosário. Quis a Providência que o mesmo padre que implantou os oratórios em outubro de 2001 celebrasse esta Comunhão Eucarística. Padre Reginaldo recordou em sua homilia os primeiros passos deste movimento e conclamou as famílias a continuarem na fidelidade dos compromissos que assumiram com a Mãe de Deus.

Coroação e triunfo do Imaculado Coração de Maria

Nossa Senhora disse aos pastorinhos de Fátima que uma intensa devoção ao
Coração Imaculado de Maria seria o meio de salvação do mundo contemporâneo.

O mais votado do Brasil

Defendendo os interesses da Igreja

Com apenas vinte e três anos, Plinio Corrêa de Oliveira 

era o deputado mais jovem e mais votado de todo o Brasil.

Naqueles primeiros anos da década de 1930, Dr. Plinio teve conhecimento da existência de um organismo eleitoral ligado à política francesa, dirigido pelo General Marquês de Castelnau, herói de duas guerras, católico fervoroso e fundador da Fédération Nationale Catholique. À procura de maiores informações, Dr. Plinio soube que o objetivo dessa federação consistia em apontar aos católicos quais eram os candidatos aos cargos públicos que se comprometiam a lutar pelas reivindicações da Igreja.

Um jovem convicto do papel central da
Igreja nos acontecimentos, dotado de uma
visão religiosa de todo o passado da
Cristandade e de um olhar vigilante
em direção ao futuro

E o general levava a cabo o empreendimento pelo original sistema de publicar em seu boletim os nomes dos concorrentes que tivessem garantido tal apoio, bem como a lista dos que contrários aos interesses católicos e, inclusive daqueles que não se manifestavam a respeito do assunto. Por esse procedimento, destinado a eleger deputados sinceramente católicos, o pequeno grupo conduzido pelo Marquês de Castelnau obtinha excelentes resultados e causava um efeito não pequeno nas votações para os postos eletivos.

A fórmula encantou Dr. Plinio, pois vinha ao encontro da ideia, por ele longamente ruminada, de aproveitar-se da surpreendente expansão do Movimento Católico no Brasil para alterar o laicismo reinante. Dr. Plinio propôs a ideia. Acolhida com entusiasmo, a sugestão não tardou a se tornar realidade. Em pouco tempo estava preparada a constituição da Liga Eleitoral Católica (LEC).

O programa da Liga Eleitoral Católica consistia em inserir na nova Constituição a garantia dos direitos essenciais da Igreja. Eram eles o ensino religioso nas escolas públicas, a introdução de capelanias católicas nas Forças Armadas, nas prisões, nos hospitais públicos e demais estabelecimentos do Estado, a proibição do divórcio e o reconhecimento oficial do matrimônio religioso.

Dr. Plinio adentrou na carreira política escolhido pela autoridade eclesiástica Dom Duarte Leopoldo e Silva, Arcebispo de São Paulo, após receber sua comunicação para candidatar-se a deputado federal, o qual imediatamente obedeceu com toda despretensão.

Por fim, chegou o dia das eleições: 3 de maio de 1933. 

Nos dias subsequentes, de todas as partes do estado crepitava a informação, anunciada pelos jornais e repetida pelo público: “Plinio Corrêa, na ponta!”. Circulava na cidade o comentário: “O nome do Plinio está muito votado”. Pouco depois a notícia seria confirmada: de fato os jornais noticiavam que ele havia sido eleito com vinte e quatro mil setecentos e oitenta votos, ultrapassando o dobro do que recebera o segundo colocado. Com apenas vinte e três anos, Plinio Corrêa de Oliveira era o deputado mais jovem e mais votado de todo o Brasil.

(Extraído da obra O DOM DE SABEDORIA NA MENTE, VIDA E OBRA DE PLINIO CORRÊA DE OLIVEIRA, Volume II, páginas 302-323, de Monsenhor João S. Clá Dias, EP) 

Um plano para salvar o Brasil

Pré-figura do Reino de Maria

Hastear um estandarte religioso que colocasse 

no centro Deus e sua Igreja, influenciando a opinião pública 

para nela contradizer a falsa moral do mundo. 

Aqui está a síntese de um projeto de Plinio Corrêa de Oliveira 

para salvar o Brasil quando foi elevado 

à presidência da Junta Arquidiocesana da Ação Católica, em 1940.

Dr. Plinio almejava formar uma elite
católica capaz de influenciar a sociedade e
mudá-la por dentro

Vendo as possibilidades quase ilimitadas que uma Ação Católica bem orientada apresentava para o apostolado, formou-se na mente de Dr. Plinio, conforme revelou em algumas ocasiões, um ousado plano de ação que permitiria projetar a Igreja Católica de forma insuperável: a criação de uma Escola de Ação Católica para ensinar a Contra-Revolução e formar damas e varões católicos apostólicos romanos na plenitude do termo.

Este instituto “deveria desenvolver-se não como um substituto do Movimento Católico, mas como um complemento, feito para incrementá-lo e orientá-lo. Portanto, não era para destruir nada, mas para ampliar de modo considerável uma realidade já existente”. Para isso, pretendia constituir “uma espécie de faculdade de caráter superior, que tomasse os mais inteligentes, os mais dedicados, sobretudo, mais esforçados e com espírito mais aberto, e, com eles, lançar uma grande linha sobre o laicato católico”.

Dr. Plinio arquitetou com todos os detalhes a articulação que garantiria implantar com êxito o projeto: “Em primeiro lugar, selecionar os mais fervorosos para uma alta formação [...] afincadamente católica [...] Nós daríamos o curso e essas pessoas espalhariam suas ideias no meio das respectivas associações religiosas. Com a convicção de que cada integrante de qualquer associação deveria trazer para ela o maior número de membros, ao menos cinco novos por ano. [...] Em pouco tempo nós teríamos saturado São Paulo; pois seria trazido quem fosse possível. Esses deveriam, depois, montar campanhas sistemáticas em vagalhões contra a depravação dos costumes, contra o comunismo que entrava, etc. Ou seja, fazer a Contra-Revolução”.

Para salvar o Brasil da falsa moral do mundo, 
Dr. Plinio formou em sua mente um ousado plano 
de ação que permitiria colocar no centro 
Deus e a Igreja Católica

Como a Revolução tem seus próprios tipos humanos que lhe servem de modelo, apesar de esconder que isso é feito de forma intencional, Dr. Plinio queria constituir algo análogo para a Contra-Revolução: criar uma elite generosa, inteligente e esforçada, formada por ele, pronta para assumir a liderança do Movimento Católico e orientá-lo para agir sobre a massa social. Estando esses jovens de ambos os sexos instruídos a fundo em Filosofia, Teologia e História, poderiam depois frequentar a sociedade com toda a naturalidade e, enquanto o clero continuava a pregar nos púlpitos, confessionários e escolas, eles estariam dando nos seus diversos ambientes uma nota católica e mariana, defendendo a boa doutrina nas conversas. Em síntese, tratava-se de atuar sobre a opinião pública para nela contradizer a falsa moral do mundo e levantar um estandarte religioso que colocasse no centro Deus e sua Igreja, e, assim mudá-la por dentro. Esta ação de influência acabaria por determinar o rumo da classe dirigente, o que teria uma força incomparavelmente maior que a de um partido político.

É preciso constar nos anais da história de Dr. Plinio que, com um movimento católico coeso e desse nível nas mãos, a realização de tal plano teria ocasionado um verdadeiro estouro de graças. Tornar-se-ia factível, através de uma ação tendencial, uma verdadeira Contra-Revolução cultural própria a modificar a sociedade e encaminhá-la para a realização de uma pré-figura do Reino de Maria. Dr. Plinio julgava que com um movimento assim era suficiente para deter a Revolução: “Eu tenho certeza de que a realização desse projeto teria salvo o Brasil”.

Extraído da obra O DOM DE SABEDORIA NA MENTE, VIDA E OBRA DE PLINIO CORRÊA DE OLIVEIRA, volume III, páginas 132-134, de Monsenhor João S. Clá Dias, EP

Em Pacajus, novos consagrados e novos oratórios

Hilton Alan Araruna

"Todas as gerações me chamarão bem-aventurada"

Com procissão pelas ruas, Santa Missa e Consagração a Nossa Senhora,  Pascoal, localidade de Pacajus (CE), 

celebra a Festa da Padroeira do Brasil 

com os Arautos do Evangelho.

Na festa de Nossa Senhora Aparecida, a localidade de Pascoal, situada em Pacajus, foi agraciada pela Rainha do Brasil com a consagração de 22 pessoas a Jesus por Maria, segundo o método de São Luís Maria Grignion de Montfort, que passaram por um curso preparatório de dez encontros semanais. Outras 30 pessoas de Curimatã, localidade próxima a Pascoal, renovaram a consagração realizada em 2017.

A festividade iniciou-se com uma procissão pelas ruas formada por terciários dos Arautos que levavam a imagem da Padroeira do Brasil, seguidos por coordenadores de Oratórios daquelas localidades, consagrandos e fiéis. Ao som de "Viva Mãe de Deus e nossa!", o povo reconhecia a grandeza incomensurável da maternalidade d'Aquela que disse de Si: "Todas as gerações me chamarão bem-aventurada" (Lc 1, 48).

  

Após a procissão,  todos entraram animados na Capela Nossa Senhora do Desterro, recebidos pelo encarregado da Sede dos Arautos de Fortaleza, Sr. Geraldo Cúrcio, que ressaltou a importância da consagração e tratou sobre o Escapulário, que seria imposto em muitos após a Celebração Eucarística. 

A Santa Missa, com a consagração, foi celebrada pelo Pe. Christopher da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, de Pacajus, e contou com a presença do coral de terciários dos Arautos. O pároco ressaltou a relevância da fiel intercessão de Nossa Senhora, que, como a melhor das mães, sempre olha e ajuda seus filhos, e mencionou o encontro milagroso da Imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida nas águas do Rio Paraíba como uma prova disso. A homilia foi encerrada com palavras a respeito da consagração, que se deu logo em seguida solenemente.

Ao fim da Missa, foram abençoados pelo pároco e entregues aos coordenadores dois novos Oratórios do Imaculado Coração de Maria. A solenidade encerrou-se com a imposição do escapulário de Nossa Senhora do Carmo em vários fiéis, que receberam, cumpridas as condições, as promessas de Nossa Senhora a quem o portar.

Novos Bispos Auxiliares em Fortaleza

Arautos do Evangelho presentes 

na cerimônia de integração de novos Bispos Auxiliares 

na Arquidiocese de Fortaleza

Dom Vicente de Andrade ao lado do Ir. Geraldo Cúrcio, EP e
membros cooperadores dos Arautos

Nomeados pelo Papa Francisco no dia 11 de julho passado, a Arquidiocese de Fortaleza recebeu no último sábado, dia 06 de outubro, mais dois Bispos Auxiliares para o seu pastoreio nas pessoas de Dom Valdemir Vicente de Andrade Santos, sacerdote proveniente da Igreja Arquidiocesana de Aracaju SE; e de Dom Júlio César Souza de Jesus que provém da Igreja Arquidiocesana de Teresina PI. 

Os Arautos do Evangelho se contentaram em participar desta cerimônia afirmando e confirmando com a presença de seus membros sua adesão ao Magistério da Igreja e a “união afetiva e efetiva com todos os Bispos em comunhão com a Sé Apostólica” (1).

(1) Arautos do Evangelho, Estatutos, Cidade do Vaticano 2006, art. 7.

Como entender a crise do mundo moderno?

As muitas crises que abalam

 o mundo de hoje.

Em brilhante síntese, ao mesmo tempo histórica e filosófica, Plinio Corrêa de Oliveira expõe através da obra Revolução e Contra-Revolução

as muitas crises que abalam o mundo de hoje.

Civilização Cristã! Expressão quase vazia de realidade para o homem moderno. Com efeito, que resta, em nossos dias, da Cristandade medieval? Ruínas de monumentos, vestígios de costumes e de instituições. Quando muito, restos de princípios, ou de hábitos mentais ainda vivendo nas almas, resíduos de um passado carregado de bênçãos!

Em seus traços fundamentais, a Cristandade medieval foi a disposição das instituições políticas e da ordem social, bem como das mentalidades e dos costumes, segundo a doutrina da Igreja. Por ser virtuosa, por ser conforme à ordem natural das coisas, ela parecia inabalável. Mas, ruiu.

Como pôde o majestoso edifício da Civilização Cristã ter sido reduzido a ruínas?

Assim como o médico deve procurar conhecer as causas que levam um organismo sadio à enfermidade, assim também cumpre estudar os princípios e os fatos históricos que contribuíram para a derrocada da Civilização Cristã. E nisso está já o início da sua restauração, como o diagnóstico da doença constitui o primeiro passo para a cura.

Pois bem, a descrição da doença que atingiu a Civilização Cristã já foi feita, e por alguém que a amou desde a mais tenra infância, e desejou com todo o ardor a restauração dela, consagrando para tal sua vida.

Em brilhante síntese, ao mesmo tempo histórica e filosófica, solidamente apoiada nos princípios da Doutrina Católica e na observação profunda e atenta da psicologia humana, Plinio Corrêa de Oliveira, a expôs em Revolução e Contra-Revolução.

Vitória de Maria Santíssima

7 de outubro

Na Festa de Nossa Senhora do Rosário,

triunfante vitória dos católicos

sobre os inimigos da Santa Igreja

Era o dia 7 de outubro do ano de 1571. Aconteceu um fato que marcou a história da Santa Igreja e da Humanidade de uma maneira especial: a famosa batalha de Lepanto, na qual a própria Virgem Santíssima interveio, concedendo a vitória a seus filhos diletos, ameaçados que estavam pelas hostes inimigas, que não desejavam somente invadir suas terras, mas, sobretudo, roubar a sua santa Fé Cristã.

Os soldados mulçumanos avistaram acima dos mais altos mastros
 da esquadra católica uma Senhora, que os aterrava 
com seu aspecto majestoso e ameaçador.

A léguas de distância, em Roma, São Pio V implorava o auxílio divino, por intercessão da Mãe da Igreja. Inspirado, o santo Papa pede ao povo romano que reze o Rosário pela vitória de seus irmãos.

Em determinado momento, enquanto despachava assuntos urgentes, mas com sua atenção toda colocada no perigo que corria a Cristandade, aquele venerável ancião interrompe os trabalhos bruscamente e se dirige à janela. Os circunstantes ficam perplexos, não compreendem a atitude. Reina o silêncio por breve espaço de tempo, rompido pela afirmação ainda mais misteriosa do Pontífice: - vencemos em Lepanto!

Manda reunir os fiéis e preparar a comemoração pela milagrosa vitória de Dom João D’Áustria, comandante da frota. Uma solene procissão tem lugar nas ruas da Cidade Eterna. Dias mais tarde, chegam os emissários da esquadra trazendo a notícia já antes anunciada pelos Anjos. Pouco depois estava instituída a festa de Nossa Senhora das Vitórias no dia 7 de outubro.

Um ano mais tarde, Gregório XIII mudou o nome para festa de Nossa Senhora do Rosário, e determinou que fosse celebrada no primeiro domingo de outubro (dia em que se venceu a batalha em Lepanto). Atualmente a festa é celebrada no dia 7 de outubro.