Em nossa sociedade com tantos traços
materialistas, em que o número, o tamanho, o preço imperam, é-se levado a
valorizar quase exclusivamente o palpável, o concreto.
Entretanto sabemos que um conselho, um
bom trato, um sorriso podem ser decisivos quando queremos fazer o bem,
fazer voltar-se para coisas mais elevadas, ter ânimo para sair de
situações difíceis.
Uma experiência científica veio comprovar isso: o peso das coisas aparentemente “sem peso”. Paulo Eduardo Roque Cardoso
Uma equipe de cientistas americanos ⁽¹⁾
procurou avaliar os fatores que contribuem para o crescimento dos
vegetais. Para tal plantaram mudas pequenas em enormes vasos de boa
terra. Paulo Eduardo Roque Cardoso
Depois de alguns anos retiraram os já
crescidos arbustos ou pequenas árvores. Limparam cuidadosamente as
raízes, de modo a qualquer resquício de terra ficasse nos vasos.
Constataram que todas (com variações
mínimas) tinham retirado da terra menos de 1% de substâncias sólidas. Ou
seja um arbusto com 100 quilos, retirara menos de um quilo da terra.
Para ser preciso, retirara apenas 600 gramas, 0,6% portanto, de
matéria. Entretanto ali estava um arbusto material, pesando 100 quilos.
De onde vieram os outros 99,4 quilos?
Nada mais nada menos do que de reações
orgânicas em que os componentes eram: água, ar e luz. Para deixar bem
claro: o estopim de tudo era… a luz solar. Esta determinava a combinação
de novos elementos a partir da água, reagindo com o ar e formava
elementos “de peso”… inclusive físico.
Mudas semelhantes, dispondo do mesmo solo, da mesma água e ar, mas sem luz solar, definhavam e morriam.
Por que tudo isso?
Poque em muitos há, hoje em dia, só o
palpável: o dinheiro, o conforto (quando há…), os bens materiais, os
prazeres meramente animais… Faz falta o “Sol” do amor de Deus, da
confiança n’Ele que é Criador, Redentor e Pai.
Vários casos são como os arbustos
acima, porém sem o sol. Têm o concreto do solo, o menos concreto da
água, o menos ainda concreto do ar, mas falta-lhes a luz do “Sol”.
É voz comum — e até uma coisa óbvia —: se o nosso sol deixasse de existir, toda e qualquer forma de vida desapareceria.
Assim também na nossa vida. Somos
seres mistos de matéria e espirito, corpo e alma. Em nosso ser, tem
preponderantemente “peso” a nossa alma. Se a tiramos do “Sol” da
verdade, do Bem e do Belo de Deus, ela definha e “morre”.
Veja, caro internauta, o que fez uma
coisa quase impalpável: o ar. Constate isso no presente super-tufão nas
Filipinas: boa parte de um país quase totalmente destruído pelo… ar… Paulo Eduardo Roque Cardoso
Assim, quando nossas vidas parecem enfraquecidas, anêmicas, estéreis, não será por falta do “Sol”, ou seja de Deus?
Pense nisso.
.
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⁽¹⁾ John
Pfeiffer e René Dubos, “O raio de luz, fonte de energia vital”, in “A
célula”, Ed Time-Life, 1964, tradução brasileira: Ed Livraria José
Olympio Editora, Rio de Janeiro, 1968, p. 32 e ss.
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